segunda-feira, 25 de agosto de 2014



1º - “ Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar...” – Os escribas e fariseus pensaram, diante da mensagem de Cristo no sermão da montanha (Mt.5-7), que Jesus estava a desfazer da Escritura hebraica, com o intuito de inaugurar uma nova doutrina, diferente da que tinham recebido de Moisés (a Lei) e dos Profetas. Diante de tal pensamento, o Senhor declarou enfaticamente: “eu não vim para revogar a Lei ou os Profetas” . O Cristo do Novo Testamento não é incompatível ou inconciliável ao Cristo prometido por Deus nas páginas do Antigo Testamento.
2º - “ Não vim para revogar, vim para cumprir” – Esta foi a real intenção e objetivo de sua vinda ao mundo: trazer o cumprimento de tudo o que a Lei e os Profetas disseram a Seu respeito. O verbo cumprir, neste contexto, não tem o sentido de obedecer, como pensam alguns. Antes, diz da fidelidade de Deus em trazer a realização e a concretização de tudo o que havia prometido a respeito de Seu Filho, por meio de sombras e profecias. A Bíblia de Jerusalém traz esse sentido de maneira muito clara: “não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas. Não vim para revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mt.5:17 – BJ). Tudo o que a respeito do Messias havia sido predito nas páginas do antigo testamento deveria ser cumprido. E, mesmo que o céu e a terra passassem, isto é, fossem desfeitos, nenhum i ou til jamais poderia ser retirado, até que tudo fosse cumprido. Por essa razão, para cada profecia cumprida e para cada figura que se encontrou com a sua realidade encontramos a expressão “ para se cumprir o que está escrito”, conforme se verifica em Mt.12:17; 21:4; Lc.21:7; 21:22; Jo 12:38; 18:9; 19:24, 28 e 36, dentre tantos outros textos presentes nos evangelhos. O próprio Jesus, inclusive, interpretou suas próprias palavras, ditas em Mateus 5:17, dizendo: “... São estas as palavras que eu vos falei, quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos salmos” – (Lc 24-44 – BJ).

3º - “ A Lei e os Profetas vigoraram até João” – Ora, vede. Desde que o Senhor Jesus veio cumprir tudo o que fora prefigurado pela Lei e profetizado pelos profetas, o sistema de sombras e profecias deixou de vigorar como tal, e deu lugar ao seu cumprimento: o tipo retirou-se para dar lugar ao antítipo, a figura a realidade, a sombra a concretude. Dois sistemas não poderiam coexistir, pois assim está escrito:  “... Remove o primeiro para estabelecer o segundo” ( Hb.10:9)
4º - “ Desde esse tempo, vem sendo anunciado o reino de Deus” –
        Com a inauguração da era da realidade, um novo tempo instaurou-se:   o reino dos céus. Um tempo em que o governo do céus se manifestou em carne e andou entre os homens. Desde então, tudo o que outrora subjazia nas formas simbólicas do antigo testamento, encontrou  n´Ele a concretização: Ele é o Cordeiro de Deus (Jo.1:29), Ele é o templo (Jo.2:21), Ele é o descanso (Mt.11:28-30), Ele é a justiça, a redenção e a justificação (1Co 1:30) Jesus é o pão vivo [maná] (Jo 6:35), a páscoa (1Co 5:7); a porta (Jo 10:9), o caminho (Jo 14:6), a ressurreição e a vida (Jo 11:25), enfim, Ele é o EU SOU (Jo 8:24 e 58 cp. Ex 3:14). Todas as coisas positivas preditas na antiga aliança convergem para Ele e encontram n´Ele a substância. Jesus é o reino dos céus na terra. Assim, desde que a plenitude da divindade se manifestou aos homens, já não mais precisamos servir a Deus por meio das sombras obscuras e imperfeita da antiga aliança (Hb 7:11 – 12 e 19). Pelo contrário, devemos ir a Cristo para termos vida (Jo 5:39), a fim de que Ele seja TUDO em todos ( Cl 3:11)

            Portanto a razão pelo qual os cristãos do tempo presente estão divididos por práticas e doutrinas tão diferentes, encontra sua explicação, em grande medida, na falta de compreensão do que Jesus ensinou: “ não se põe vinho novo em odres velhos”.
 Conceitos neotestamentários são, não raras vezes, misturados com ensinamentos do antigo testamento [não mais aplicáveis aos nossos dias],  de sorte que não se estabelecem critérios de interpretação sustentáveis.
Essa mistura sem critérios forma uma verdadeira  torre de babel espiritual: cada grupo denominacional falando uma língua diferente, de modo que não se entendem e, consequentemente, já não podem              reunir-se juntos. Assim, cada qual vai para junto dos seus iguais, configurando um cristianismo fragmentado e enfraquecido.
A solução divina para nós, no entanto, encontra-se no que disse o Senhor: Mas põem-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam” ( Mt. 9:17). Permitam-se, pois, que o Espírito Santo vos faça odres novos, para que possais conter e experimentar o vinho novo, Jesus Cristo, a Plenitude de Deus (Cl.2:9). E, então com mentes renovadas, completamente conformada a verdade divina no novo testamento, , passamos não somente a conservar o mistério da fé [sã doutrina] (1Tm3:9), impedido-o de se perder (1Tm.4:7), mas conservemos as nossas próprias almas, para que encontremos, na alma de Deus, o seu eterno prazer (Hb.10:38-39). Deixemo-nos, pois, levar para o que é PERFEITO.


Na próxima mensagem iremos  ENTENDER A NECESSIDADE DE PROGREDIRMOS PARA O QUE É PERFEITO.

sábado, 23 de agosto de 2014

NÃO VIM PARA DESTRUIR [A LEI OU OS PROFETAS], VIM PARA CUMPRIR   

Como entender o verbo cumprir, de acordo com a declaração “não vim para revogar [a Lei ou os Profetas], vim para cumprir”? Muitos equivocadamente veem neste texto a afirmação de que Jesus veio obedecer a Lei (os dez mandamentos) a fim de deixar-nos o exemplo. Esta interpretação, todavia, equivoca-se em pelo menos três pontos crucias:
1º - Quanto ao significado da expressão Lei ou Profetas, conforme fora explicado no item anterior;
2º - Quanto ao sentido do verbo cumprir, pois a traduzem por obedecer, o que não é o caso neste contexto (isto veremos a seguir);
3º - Quanto a afirmação “a fim de deixar-nos o exemplo”, expressão essa inexistente no texto sagrado, tendenciosa, o que certamente compromete todo entendimento da referência bíblica em questão.

Comparemos, então, dois textos das Escrituras, com o fim de chegarmos à conclusão segura do verdadeiro significado da declaração de Cristo à respeito da Lei e dos Profetas;
               Mateus 5:17
         Lucas 16:16
“Não penseis que vim revogar
A Lei e os Profetas; não vim
Para revogar, vim para cumprir
A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde este tempo, vem sendo anunciado o reino de Deus, e todo
Homem se esforça para entrar nele”

Ora, como pode Jesus afirmar, no primeiro texto, que não veio revogar a Lei e os Profetas, e no segundo dizer que a Lei vigorou somente até João? Afinal: Ele cumpriu a Lei para deixar-nos o exemplo, a fim de que possamos cumpri-la também? Ou com a chegada do reino de Deus [que é Cristo- Mt.3:2-3] – pôs fim ao sistema da Lei do antigo concerto?

A primeira interpretação a qual afirma que Cristo cumpriu a Lei para deixar-nos o exemplo está fora de cogitação, haja vista não possuir elementos matérias que comprovem tal asseveração no texto, e o que já foi exposto a esse respeito anteriormente. Desse modo, só resta-nos a segunda opção: com a chegada de Cristo, a Lei e os Profetas tiveram o seu tempo de ação encerrado, e uma nova dispensação foi iniciada: o reino dos céus.
Os textos de Mateus 5 e Lucas 16, portanto, levam-nos a uma compreensão           cabal da questão em quatro proposições, progressivamente, conforme se segue:
1º - “ Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para                revogar...”
2º - “ Não vim para revogar, vim para cumprir”
3º - “ A Lei e os Profetas vigoraram até João”
4º - “ Desde este tempo, vem sendo anunciado o reino de Deus”


Na próxima mensagem iremos analisar uma por uma, para que não reste nenhuma dúvida no coração dos filhos de Deus.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014


Porque há uma fascinação tão grande entre os "evangélicos" em voltar as práticas judaizantes?

NÃO PENSEIS QUE VIM REVOGAR A LEI E OS PROFETAS.       
        
Entretanto alguns não podem conceber esta verdade, porque afirmam suas bases em um texto no novo testamento, o qual, por causa de leitura superficial e descontextualizada, parece contradizer o que tão claramente nos revela o restante das Escrituras. O referido texto é o que se encontra em Mateus 5:17,18, que diz: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; mão vim para revogar, vim para cumprir. Porque na verdade nos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”.
         Ora, o fazem desse texto o seu “porto-seguro” com o fim de negar a transitoriedade do antigo testamento, o fazem movidos por dois grandes erros de natureza semântica: 1º a falso compreensão da expressão “ a Lei ou os Profetas”; 2º o sentido equivocado do verbo cumprir (... até que tudo se cumpra).                                                                      
A LEI OU PROFETAS: O QUE SIGNIFICAM?
         Com respeito ao primeiro problema imposto pela dificuldade de interpretação do próprio texto, comentou, R.N.Champlin, em seu comentário bíblico O Novo Testamento Interpretado, dizendo que a Lei ou os Profetas referem-se “evidentemente [a] uma expressão geral que indica o V.T., o conjunto completo das Escrituras Judaicas”     
E como quem busca ratificar o que acabara de declarar,  reafirma, dizendo: “Não há razão para interpretarmos outra coisa que não as Escrituras Judaicas de modo geral, ou seja, o V.T”.
         Esta não é uma interpretação particular de Champlin sobre o que poderia significar o termo a Lei ou os Profetas. Pois, não somente muitos outros exegetas o definiram do mesmo modo, mas a própria Escritura -  a maior, a mais segura e infalível fonte de revelação e conhecimento – assim também o define. Este é o testemunho bíblico pronunciado pelo próprio Jesus depois da sua ressurreição, conforme o encontramos em Lucas 24:44.
         Os Judeus, ao se referirem à totalidade das Escrituras hebraicas – o antigo testamento, conforme o conhecemos hoje – chamavam-no de a Lei, os Profetas e os salmos (Lc.24:44), A lei nesse sentido não se refere a alguma lei específica (moral, cerimonial ou civil), mas ao conjunto dos cincos livros de Moisés: Genesis, êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, também chamado Torá ou simplesmente Moisés (Lc 24:27;2Co3:15). Os salmos referem-se aos seis livros de caráter poético: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações. E os Profetas, aos demais livros.
         A afirmação de que o antigo testamento utiliza o termo A Lei para referir-se genericamente aos livros de Moisés e não somente aos dez mandamentos ou a quaisquer outros específicos é facilmente encontrada nas Escrituras. Em Mateus 12:5 diz: “Ou não leste na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?” Ora, pois. Onde na lei encontramos tal informações? È certo que não. A declaração de que os sacerdotes, no templo, violam o sábado e ficam sem culpa encontra-se, segundo Cristo, na Lei, a saber, no quarto livro de Moisés, em números 28:9-10).
         Outro exemplo é o referido em João 8:4-5, momento em que os escribas e fariseus, ao levarem uma mulher adúltera pega no flagrante ato de adultério, disseram a Jesus: “... Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante ato de adultério, e na Lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?” Pergunto, pois: onde na lei há a ordem para se apedrejarem os adúlteros? Em qual dos dez mandamentos encontramos tal ordem? Em nenhum deles. A Lei, neste contexto, na concepção dos escribas e fariseus é uma referência geral aos livros de Moisés, haja vista fazerem referencia ao textos de Levitico 20:10 e a Deuteronômio 22:22-24.
         O apóstolo Paulo também compartilha de tal entendimento. Em sua carta aos Gálatas, ao exortar os crentes a viverem a vida cristã unicamente pela a fé em cristo, indagou-os, dizendo: “Dizei-me vós, os que quereis andar sob a lei: acaso não ouvis a Lei?  Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da mulher escrava e  outro da livre” (4:21-22). Ora, vede. Os crentes da Galácia estavam sendo persuadidos por falsos irmãos a voltarem-se aos costumes e práticas da antiga aliança (Gl.2:4). Com o fim de ensiná-los o caminho da verdade, Paulo inicia sua persuasão, procurando colocá-los em contradição com aquilo que diziam crer: acaso não ouvis a Lei, vós os que quereis esta sob a Lei?
         A resposta dos Gálatas que se faz ecoar nas entrelinhas do texto Paulino é óbvia: o que nos diz a Lei para que possamos ouvi-la? E a resposta Paulina explode imediatamente: “está escrito que Abraão teve dois filhos, um da mulher escrava e outro da livre”.
         Mas Paulo, diria alguém um tanto desinformado, a referência que você apresenta como fundamentação de sua tese, não se encontra na lei?  E ainda mais: como pode ser isso, se nem ao menos havia alei no tempo do patriarca, vindo a ser promulgada quatrocentos e trinta anos depois? (Gl.3:17)
         Veja. A historia de Abraão, Sara e Hagar encontram-se no livro de Genesis (17). Quando Paulo referiu-se à Lei, não pensava nos dez mandamentos nem em quaisquer outros. Antes, à semelhança de cristo e dos Judeus de seu tempo, o apóstolo entendia que o termo A Lei refere-se, de maneira geral, aos cinco livros de Moisés.

         Portanto a Bíblia Sagrada faz menção à Lei e aos Profetas, ou a Lei, Profetas e Salmos – expressão idiomática conhecida dos Judeus e retificada pelas às Escrituras – refere-se ao antigo testamento, isto é, aos trinta e nove livros primeiros da Bíblia, conforme a conhecemos hoje. Portanto, sanado está o primeiro problema de ordem semântica referente a Mateus 5:17. Vamos agora esclarecer a expressão “  [... vim para cumprir”]    

domingo, 17 de agosto de 2014



         NÃO SE PÕE VINHO NOVO EM ODRE VELHO   

                                                                           
Os discípulos de João queriam saber de Cristo porque seus discípulos não praticavam o tipo de jejum próprio dos tempos da primeira aliança, do modo como eles próprios e os Fariseus os faziam. Observe como que já naquele tempo  despontavam os primeiros conflitos quanto a práticas referentes a Lei e a nova compreensão da verdade, á luz da pessoa de Jesus Cristo.
   Observe a pergunta: “... por que jejuamos nós, e os fariseus(muitas vezes), e teus discípulos não jejuam?” – Isso não nos parece familiar? Considere por um pouco estas questões: porque, todos os cristão do tempo presente tem como elo, que os tornam teoricamente um, é a Bíblia Sagrada, mas,estão segregados em muitos grupos divididos?Porque uns guardam o sábado e outros não fazem do mesmo modo? Por que uns obrigam os fiéis á prática do Dízimo da lei, enquanto outros os ensinam a generosidade e a gratidão? Por que uns vivem tão incutidos com práticas de festas judaicas, e outros se preocupam com a realidade de Cristo vivida na experiência da igreja? Por que muitos lançam mão de texto do Antigo Testamento, os quais parecem prometer riquezas e prosperidades terrenas, enquanto outros ensinam o saber viver contente em toda e qualquer situação? Para todas estas perguntas, e ainda tantas outras, Jesus tem uma resposta:                                                                                                                                   
                                                                                                            “Nem se Põe vinho novo em odre velhos;
Do contrário, rompem-se os Odres, derrama-se
O vinho, e os Odres se perdem. Mas põe-se vinho
Novo em Odres novos, e ambos se conservam” (Mt.9:17)

            Com estas metáforas, os conceitos de velho e novo são evocados pelo Senhor. As palavras de Jeremias são aqui relembradas, ainda que figuradamente, a resposta de uma NOVA ALIANÇA de que Deus faria com o Seu povo, não conforme a ANTIGA, a que foi feita com Israel, quando tirado da terra do Egito (Jr.31:31-32)

            Deus havia feito um pacto com Israel, mediante o qual Se relacionava com o Seu povo. Esta aliança, á semelhança de uma veste útil, mas que se tornara velha, isto é, obsoleta (Hb.8:13), fora usada para dar uma roupagem simbólica ao Cristo prometido, conforme está escrito que “ a Lai tem sombras de bens vindouros, não a imagem real das coisas” (Hb.10:1). Semelhantemente, o pacto do antigo Testamento feito com Moisés e o seu povo referia-se ao Messias vindouro, o qual era ali representado parabolicamente em todas as sombras e figuras da Lei, como também está escrito: “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados. Estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Col.2:16-17 – ECA). Assim, tal qual um Odre velho, a Lei só podia conter a sombra de Cristo, não,porém, a Sua realidade.

            O pano novo e o venho novo, por sua vez, representam a verdade de Deus, de acordo com a Sua revelação na NOVA ALIANÇA, o novo testamento. Cristo, o verbo de Deus, é a Palavra que define, explica e revela o Deus invisível (Jo.1:18). A Palavra de Deus na lei e nos profetas encontra em Jesus Cristo a interpretação final.

            A pessoa de Cristo, portanto, tanto quanto Suas palavras e Suas obras, são a vontade de Deus, em realidade para o NOVO tempo instaurado na cruz do Calvário. De sorte que, a conciliação de ideias abstratas do antigo testamento com a realidade concreta de Cristo, no novo testamento, é impossível. Qualquer tentativa nesse sentido acarretará profundos prejuízos.

Como afirmou o próprio Jesus, aqueles que levarem para dentro do odre antigo da lei a pessoa de Cristo e sua doutrina, com o fim de conciliá-los,  odre rompido e o vinho derramado; Istoé, romperão com a configuração transitórias (2Co 3:7-11), e perderão o gozo da plenitude de Deus, o bom vinho (Jo.2:10), a saber: Jesus Cristo.

            Certamente esta concepção intrigou os discípulos de João, do mesmo modo como, nos dias de hoje, incomoda muitos cristãos. Todavia a respeito da surpresa ou da resistência de alguns, Jesus estabeleceu um divisor de águas entre conceitos doutrinários velhos e novos. Essa ruptura das coisas simbólicas da Lei e dos profetas e a instauração da realidade anunciadas por elas mos legaram o todo da Bíblia Sagrada, conhecido nos dias de hoje por “antigo e novo testamento”

PRÓXIMA POSTAGEM:
NÃO PENSEIS QUE VIM REVOGAR A LEI E OS PROFETAS.    


domingo, 10 de agosto de 2014

“Nem se Põe vinho novo em odre velhos;Do contrário, rompem-se os Odres, derrama-seO vinho, e os Odres se perdem. Mas põe-se vinhoNovo em Odres novos, e ambos se conservam” (Mt.9:17) Em toda a sua vida e ministério esteve Jesus cercado de opositores. Esses, todavia, ao contrário do que se podia esperar, não eram os pagãos, alheios as promessas de Deus e sem esperança. A oposição á Cristo e sua doutrina vinha da parte daqueles que julgavam ser servo de Deus e andar em conformidade com a sua vontade.O texto de Mateus 9:14-17, de onde extraímos o versículo-chave deste capitulo, apresenta-nos muito claramente esta questão. É-nos dito nesta parte da Escritura que os discípulos de João perguntaram a Cristo, dizendo: “...porque jejuamos nós,e os Fariseus (muitas vezes) , e teus discípulos não jejuam?”- v.14. Ora, vede. Quem eram os Fariseus? E quem eram os discípulos de João? Não eram todos “servos” de Deus, em quem diziam crer, baseados nas promessas divinas feitas na Lei e nos profetas? Por que, então, levantavam questões conflituosas contra as práticas doutrinárias que o Senhor Jesus, o enviado do Pai, ensinava aos seus discípulos?Veja que o conflito se instaura exatamente entre aqueles que teoricamente deveria manter a unidade: os discípulos de João, os fariseus e os discípulos de Cristo. Esses três pareciam está no mesmo lado, haja vista terem o Messias prometido por motivação de fé e de esperança.A Lei de Moisés e os Profetas eram o elo que unia esses três grupos de “servos” de Deus. No entanto algo havia que os separava, a saber: A INTERPRETAÇÃO QUE CADA UM DELES DAVA AS PALAVRAS DE DEUS CONTIDAS NOS LIVROS SAGRADOS. Este tem sido o grande problema do povo de Deus ao longo do tempo.A interpretação particular das escrituras, rigorosamente proibida pela Palavra de Deus (2Pe.1:20,21) é uma das principais responsáveis pelas muitas divisões no seio do povo professo de Senhor. Devemos nos lembrar das palavras do apóstolo Paulo que nesse sentido nos advertiu,dizendo: Rogo-vos, irmãos, pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre nós divisões;antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e o mesmo parecer”(1Co1:10).
Mas como pode ser isso? Como pode milhares de pessoas de culturas e tradições heterogêneas possuírem a mesma disposição mental e o mesmo parecer? O caminho para tal unidade consiste na convergência de todos ao falar único do próprio Deus: a Bíblia Sagrada. Para tanto, todavia tornam-se necessários deixar de lado, cada qual, as suas próprias opiniões, as tradições legadas, os costumes adquiridos e o pragmatismo tentador, e, humildemente, elegermos a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática, tendo a pessoa de Jesus cristo como a sua hermenêutica;isto é, ter a consciência que Jesus é o cumprimento de tudo o que a Lei e os profetas anunciaram e a realidade e essência do Novo Testamento. Nele tudo se explica;sem Ele, nada se compreende.Portanto voltemo-nos à palavra de Deus e permitamos que ela nos dirija os passos, a fim de encontrarmos o caminho seguro para a compreensão das Escrituras, a partir da interpretação isenta de intromissões e erros humanos.


PROXIMA POSTAGEM:

NÃO SE PÕE VINHO NOVO EM ODRES  VELHOS

sexta-feira, 1 de agosto de 2014


A DISCIPLINA DOS SALVOS
Não somos salvos por obras, mas não podemos ter participação no reino vindouro (Milenar)senão pelas obras, mas não é qualquer obra, é a obra realizada pelo Espírito Santo em nós, causando uma profunda transformação na alma, sendo transformado de glória em glória, na própria Imagem de Deus .(2Cor.3:18) Essa obra foi o próprio Deus que preparou para que nós andarmos nela. (Ef.2:10) Todas as nossas obras de agora como filhos de Deus serão examinadas, quando o Senhor vier julgar nossas obras que foram feitas no corpo, (enquanto vivos) sejam boas ou sejam más; é de acordo com as Escrituras (IICor.5:10), vão ter várias categorias de crentes vitoriosos, como também crentes derrotados.  O grande problema dos evangélicos é que eles fazem uma grande confusão entre salvação pela graça, sem nenhum esforço humano, é totalmente pelos méritos de Cristo na cruz do  calvário. (Efésio 2:8), Mas quando a bíblia se refere ao Reinar com Cristo durante os 1000 anos conforme apocalipse 20:4, não é para todos os cristão, mas somente para aqueles que deixaram ser transformado desta nossa natureza caída  perversas  hipócrita  e maligna que está dentro de cada um nós.Ser aprovado no tribunal de Cristo (IICor.5:10) é ser conformado com a imagem de Cristo (Rm.8:29) e para isso é necessário tomar como base as Escritura sagrada,ser absorvido por esta verdade, e isso requer esforço como está escrito em Lucas 16:16 - A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. Mesmo você sendo reprovado  no tribunal de Cristo, nenhum servo de Deus perderá a salvação, como ensinas as religiões caídas, Deus não volta atrás com a sua palavra, "porque os Dons e vocação são irrevogável" Rm.11:29) Por isso Ele diz:voce será salvo todavia, como através do fogo (1Cor.3:15)               

TRÉS PARÁBOLAS DE JUÍZO
Todo crente mundano, negligente e carnal, deverá enfrentar a vergonhosa realidade que aparece na Escritura. Analisemos um pouco duas parábolas em Mateus, que se relacionam intimamente com a vinda do Senhor e o tribunal de Cristo. A do servo mau (Mat.24:45-51), a das virgens imprudentes (Mt. 25:1-13). Estas duas parábolas são dirigidas à Igreja; para que a Igreja se “belisque”, sobre tudo em um tempo de tanta expectativa como o que vivemos. A igreja está atravessando por uma época de grandes e transcendentais acontecimentos.
A parábola do servo mau. Esta parábola fala de servos fiéis e infiéis. Aqui os servos representam os crentes no aspecto da fidelidade ao Senhor. A parábola fala de servos que estão à frente da servidão, onde deve ser fiel e prudente. Note que o Senhor aqui não usa a palavra filhos para chamar aos salvos, senão servos; pois como filhos já recebemos Sua vida; em troca, como servos, seremos julgados para receber ou não as recompensas.(galardão)
A parábola das dez virgens. Em Mateus 25:1-13, encontramos a parábola das dez virgens, a qual está intimamente relacionada com os Bodas do Cordeiro. A metade das virgens são prudentes e a metade insensatas. Suas lâmpadas (o espírito de cada crente) representam que a Igreja, nesta era de trevas, leva o testemunho do Senhor, é morada do Espírito Santo de Deus; mas é necessário que cada lâmpada continuamente esteja plena de azeite de Deus (Seu Espírito), para que possa irradiar essa luz de Deus começando do interior; porque todo crente é responsável ante Deus de ser cheio do Espírito Santo.
Esta parábola não está falando de arrebatamento, como a maioria dos evangélicos pensam,mas está  falando das "Bodas do Cordeiro" as 5 néscia não perderam a salvação (porque isto é impossível) mas esta 5 néscia foram reprovadas diante do tribunal de Cristo, ou seja 5 foram reinar com Cristo e 5 foram  disciplinadas, e ficaram fora da esfera do reino de Cristo, que durará os mil anos ( se real ou figurado não sei) por isso  o que se segue são as parábolas de VIGILÂNCIA  para  os crentes.