domingo, 10 de agosto de 2014

“Nem se Põe vinho novo em odre velhos;Do contrário, rompem-se os Odres, derrama-seO vinho, e os Odres se perdem. Mas põe-se vinhoNovo em Odres novos, e ambos se conservam” (Mt.9:17) Em toda a sua vida e ministério esteve Jesus cercado de opositores. Esses, todavia, ao contrário do que se podia esperar, não eram os pagãos, alheios as promessas de Deus e sem esperança. A oposição á Cristo e sua doutrina vinha da parte daqueles que julgavam ser servo de Deus e andar em conformidade com a sua vontade.O texto de Mateus 9:14-17, de onde extraímos o versículo-chave deste capitulo, apresenta-nos muito claramente esta questão. É-nos dito nesta parte da Escritura que os discípulos de João perguntaram a Cristo, dizendo: “...porque jejuamos nós,e os Fariseus (muitas vezes) , e teus discípulos não jejuam?”- v.14. Ora, vede. Quem eram os Fariseus? E quem eram os discípulos de João? Não eram todos “servos” de Deus, em quem diziam crer, baseados nas promessas divinas feitas na Lei e nos profetas? Por que, então, levantavam questões conflituosas contra as práticas doutrinárias que o Senhor Jesus, o enviado do Pai, ensinava aos seus discípulos?Veja que o conflito se instaura exatamente entre aqueles que teoricamente deveria manter a unidade: os discípulos de João, os fariseus e os discípulos de Cristo. Esses três pareciam está no mesmo lado, haja vista terem o Messias prometido por motivação de fé e de esperança.A Lei de Moisés e os Profetas eram o elo que unia esses três grupos de “servos” de Deus. No entanto algo havia que os separava, a saber: A INTERPRETAÇÃO QUE CADA UM DELES DAVA AS PALAVRAS DE DEUS CONTIDAS NOS LIVROS SAGRADOS. Este tem sido o grande problema do povo de Deus ao longo do tempo.A interpretação particular das escrituras, rigorosamente proibida pela Palavra de Deus (2Pe.1:20,21) é uma das principais responsáveis pelas muitas divisões no seio do povo professo de Senhor. Devemos nos lembrar das palavras do apóstolo Paulo que nesse sentido nos advertiu,dizendo: Rogo-vos, irmãos, pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre nós divisões;antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e o mesmo parecer”(1Co1:10).
Mas como pode ser isso? Como pode milhares de pessoas de culturas e tradições heterogêneas possuírem a mesma disposição mental e o mesmo parecer? O caminho para tal unidade consiste na convergência de todos ao falar único do próprio Deus: a Bíblia Sagrada. Para tanto, todavia tornam-se necessários deixar de lado, cada qual, as suas próprias opiniões, as tradições legadas, os costumes adquiridos e o pragmatismo tentador, e, humildemente, elegermos a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática, tendo a pessoa de Jesus cristo como a sua hermenêutica;isto é, ter a consciência que Jesus é o cumprimento de tudo o que a Lei e os profetas anunciaram e a realidade e essência do Novo Testamento. Nele tudo se explica;sem Ele, nada se compreende.Portanto voltemo-nos à palavra de Deus e permitamos que ela nos dirija os passos, a fim de encontrarmos o caminho seguro para a compreensão das Escrituras, a partir da interpretação isenta de intromissões e erros humanos.


PROXIMA POSTAGEM:

NÃO SE PÕE VINHO NOVO EM ODRES  VELHOS

2 comentários: